6. Dilúvio
Letra
(Angelo Mundy/Nicolas Brandão)
Lá de cima chovia,
chovia
chovia
e o cinza
invadia
o dia
E as ruas,
rios,
rios,
rios
Chão enchia
e nem sinal
de céu vazio
Embaixo da chuva que não cessava,
a cidade transbordava
– dilúvio total
Até que a noite trouxe o breu
e a cidade adormeceu
no escuro cristal
E embarcou num sono-submarino
sonhando com o destino
de acordar purificada
Pensando bem, era possível
o dilúvio ser o alívio
da imundície ser lavada